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A um mês de completar dois anos, o incêndio que matou dez jogadores da base do futebol do Flamengo, enquanto dormiam em alojamentos inadequados, de acordo com a perícia, no Centro de Treinamento Ninho do Urubu, na  madrugada da sexta-feira, 8 de  fevereiro de 2019, continua à espera de punição rigorosa. Não basta que o clube, a pouco e pouco, de acordo com o  que lhe convém, tente reparar a gravidade do caso com ajuda de custo mensal às famílias das vítimas.

A tragédia da madrugada da sexta-feira, 8 de fevereiro de 2019, chocante e dolorosa, em que dez jovens morreram queimados,  por culpa exclusiva do clube, exige mais agilidade. A justiça não pode protelar a decisão de punir os responsáveis por um caso gravíssimo, com o rigor que merecem. Os que acreditam e confiam, aguardam justiça há quase dois anos. É uma demora inaceitável.