O VASCO MOSTROU força e prestígio, ao obter nesta 5ª feira (17), o mandado de segurança para jogar no Maracanã com o Atlético Mineiro, domingo (20), às 11 horas, na abertura do returno do Campeonato Brasileiro. Pela terceira vez, o Vasco se sobrepôs ao Flamengo e ao Fluminense, concessionários provisórios, que fizeram de tudo para impedir que jogasse no estádio, mas a Justiça reconheceu seus direitos e acatou o recurso interposto horas antes.

O VASCO VENCEU outra disputa judicial com o Fluminense e o Flamengo, tal como a do jogo com o Sport (0 x 0), da 16ª rodada da Série B, que conseguiu realizar no Maracanã, na tarde do domingo, 3 de julho de 2022, e a do jogo com o Palmeiras (2 x 2), da 2ª rodada da Série A, na tarde do domingo, 23 de abril de 2023. A CBF oficializou Vasco x Atlético no Maracanã, e uma hora depois, os sócios do Vasco já haviam comprado mais de 20 mil ingressos.

A VENDA A TODOS os torcedores será iniciada amanhã (18), e o Vasco vai lotar de novo o Maracanã, no jogo de domingo (20) com o Atlético Mineiro, como aconteceu nos jogos de 3 de julho de 2022 com o Sport – 60.601 – e 23 de abril de 2023 com o Palmeiras – 59.867 -, em que a gigantesca torcida vascaína deu show, em clima de muita festa e tranquilidade. Vasco x Atlético será o 64º confronto do Campeonato Brasileiro, com 23 vitórias de cada time e 17 empates.

O DESEMBARGADOR Nagib Slaibi Filho, presidene da 6ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, ao acatar o recurso do Vasco, não apenas destacou que “o Maracanã não tem dono, é um bem público de todos”, mas também enfatizou, com explanação inteligente e bem clara: “O Maracanã é imóvel de propriedade social, não só do povo carioca, mas de todos os brasileiros, aficionados ou não do futebol.” 

AO ACATAR O RECURSO, o relator disse que “o Maracanã está no imaginário social, assim como Wembley e Centenário, e tantos outros estádios, que transcendem o simples aspecto do futebol”. Em sua decisão, o desembargador Nagib Slaibi Filho se confessa vascaíno, com honra e orgulho, ressalvando, no entanto, que sua decisão ficou restrita a um debate do futebol. Ele disse que nunca teve cargo no Vasco nem jamais participou de qualquer grupo político do clube”. 

Fotos: Vasco Notícias