O presidente Andrés Sanchez anunciou que o ex-meia Marcelinho Carioca será o sétimo ex-jogador do Corinthians a ter um busto na sede do clube, ainda em 2019: “É uma homenagem muito justa a um profissional correto, que marcou sua passagem com toda dedicação, grandes atuações, belos gols e títulos expressivos pelo nosso clube”.
AS MARCAS – Marcelinho é o quinto maior artilheiro da história do Corinthians, com 206 gols em 423 jogos, entre 1994 e 2001. Foi quatro vezes campeão paulista: 95, 97, 99 e 2001; ganhou a Copa do Brasil em 95, o bicampeonato brasileiro em 98-99 e o Mundial de clubes em 2000, vencendo o Vasco em decisão inesquecível para os corintianos.
ANTES DELE – O Corinthians já homenageou com busto em sua sede o quarto artilheiro do clube, Neco – 236 gols em 296 jogos, em 1929; Baltazar, segundo artilheiro – 269 gols em 404 jogos; o meia Luizinho, segundo que mais vestiu a camisa, em 606 jogos; o ponta-direita Cláudio, terceiro que mais jogou (550); Sócrates, nono com mais atuações (298 e 172 gols), e o sexto foi Rivellino, em 2014, ídolo do clube em 474 jogos e 144 gols.
A CARREIRA – Marcelo Pereira Surcin tornou-se Marcelinho Carioca porque já havia no Corinthians o apoiador Marcelinho. Nascido em 31 de dezembro de 1971, Marcelinho começou na base do Madureira em 86-87 e assinou o primeiro contrato com o Flamengo, que defendeu de 88 a 93, marcando 47 gols em 241 jogos. Campeão da Copa do Brasil em 90, campeão carioca em 91 e campeão brasileiro em 92.
MARCELINHO CARIOCA tornou-se titular no Flamengo, lançado por Telê Santana, devido à contusão de Zico. Firmou-se no gosto dos torcedores pelas jogadas e gols de efeito, cobranças de falta – 90 gols na carreira – e lançamentos de primeira, mas caiu em desgraça ao perder o pênalti na final da Copa dos Supercampeões da Libertadores em 93 com o São Paulo. O Flamengo não teve outra saída a não ser a de vendê-lo ao Corinthians.
Marcelinho também foi campeão carioca em 2003 no Vasco e do Distrito Federal em 2005 com o Brasiliense. Filho de gari e empregada doméstica, ele sempre deu muito valor à vida.
Foto: Muzeez