O carioca Marcelo Cabo, ex-goleiro de 54 anos, que classificou o Atlético Goianiense para a Copa Sul-Americana 2021, e pode ser bicampeão goiano de 2020, na decisão de hoje (27) com o Goianésia, é o mais cotado para assumir o Vasco na sequência da temporada. O técnico vem conquistando títulos desde 2016, quando ganhou o Brasileiro da Série B com o Atlético Goianiense, e os três últimos campeonatos alagoanos, em 2018 e 2019 com o CSA, e em 2020 com o CRB.
DEFINIÇÃO – Caso não acerte com Marcelo Cabo, que começou como técnico em 2004 no Bangu e o último time do Rio de Janeiro que dirigiu foi o Resende, em 2018, o Vasco tentará Pintado, ex-volante paulista de 55, bicampeão da Libertadores 92-93 pelo São Paulo, dirigido por Telê Santana. É um treinador com experiência e ganhou a Série A-2 do Paulista com a Internacional de Limeira. A preocupação é com o salário porque o rebaixamento provocará muita queda na arrecadação do clube.
SUB-20 – O Vasco promoverá muitos campeões sub-20, que ganharam a Copa do Brasil e em seguida a Supercopa do Brasil, com o time orientado por seu ex-meia Diogo Siston, de 40 anos. Vinte da categoria e onze do elenco profissional, que foi rebaixado, formarão o grupo para a sequência da temporada. A estreia no campeonato carioca será na próxima quarta (3), em São Januário, com a Portuguesa, com o time formado exclusivamente por jogadores sub-20.
CLÁSSICOS – De acordo com a tabela inicial, ainda dependendo de confirmação, o Vasco disputará os primeiros clássicos em março, dia 21 com o Botafogo e dia 31 com o Fluminense. Para a nona rodada, dia 10 de abril, está previsto o clássico com o Flamengo, sem que se saiba se os arquirrivais entrarão com equipe completa. O Vasco também vive a expectativa de negociar alguns jogadores e um dos que estão na pauta é o ex-atacante Talles. A permanência de Cano e Benitez é analisada.
PUNIÇÃO – Em atenção ao requerimento feito por seis sócios, o Conselho Deliberativo do Vasco decidirá na próxima quinta (4) sobre a punição a ser aplicada no ex-presidente Alexandre Campello. Ele pode ser suspenso por seis meses, desligado ou eliminado do quadro social, com base em atos cometidos durante o processo eleitoral de 2020. Acusado de principal responsável pelo quarto rebaixamento, Campello tem sido muito criticado pelos sócios, que classificam sua administração como desastrosa.