A três semanas do fim do contrato com o Banco digital BS2, já rescindido, o Flamengo tinha como certo o patrocínio master da Amazon – maior site de compras do mundo -, a partir de 1 de julho, mas a gigante global do e-commerce não aceitou a proposta de R$38 milhões anuais e pediu redução de 30%. O Flamengo não recebeu bem a contraproposta porque pensava até em ganhar muito mais, de acordo com as variáveis durante o contrato de 18 meses. A negociação travou.
MAIS DIFÍCIL – Diante do recuo da Amazon, ficará mais difícil para o Flamengo conseguir outra marca do mesmo valor para o patrocínio master da camisa, em virtude da situação econômica porque passa o mundo, afetado pela pandemia do novo coronavírus. A empresa americana representaria uma exceção, porque o clube sairia dos R$15 milhões anuais, pagos pelo Banco digital, para R$38 milhões, mais variáveis, que seriam pagos, com todas as garantias, pela Amazon.
VOLUME – As ações da Amazon bateram novos recordes em maio, com o acentuado aumento das compras eletrônicas, apesar de os Estados Unidos terem se tornado o país com mais casos de infecção e mortes no mundo, devido à pandemia do novo coronavírus. No balanço de maio, a Amazon registrou 1 trilhão 150 bilhões de dólares! A empresa foi fundada em 5/7/94 por Jeff Bezos, de 56 anos, natural de Albuquerque, Novo México, criado em Houston, no estado do Texas.
PÉ-NO-CHÃO – A sede da Amazon é em Seattle, maior cidade do estado de Washington, onde está localizada a capital do país. Seattle tem o maior polo tecnológico dos Estados Unidos e abriga também a sede de outra gigante, a Microsoft, do magnata Bill Gates, de 64 anos, com fortuna avaliada em 200 bilhões de dólares, desde que montou a maior marca de software do mundo. Os analistas dizem que a Amazon e a Microsoft aumentam a fortuna porque são empresas que trabalham com o pé-no-chão.
CORONAVÍRUS – O presidente do Flamengo admitiu ontem (5), depois da renovação do contrato do técnico Jorge Jesus, que houve mais seis casos de infecção no clube, além dos três anunciados inicialmente. Rodolfo Landim revela preocupação quanto ao recomeço do futebol, depois que o Conselho Regional de Medicina do Rio de Janeiro aumentou a pressão pelo isolamento social. No Rio de Janeiro, de acordo com o boletim da noite de ontem (5), os casos são de 63.060 infecções e 6.473 mortes.
A UNIVERSIDADE Federal do Rio de Janeiro reforçou ontem (5) a estimativa do aumento do pico da pandemia do novo coronavírus, na capital e no estado, criticando a flexibilização determinada pelo governador e pelo prefeito. Desde o registro do primeiro caso, em 24 de fevereiro, o Brasil já multiplicou por cinco os casos de infecção e mortes, passando a ser o segundo país mais atingido no mundo. O presidente da República é criticado por não adotar medidas capazes de conter a pandemia. Ontem (5) o Ministério da Saúde retardou de novo o boletim, só divulgado às 10 da noite: 30.830 novos casos e 1.005 mortes nas últimas 24 horas, elevando o total no país para 646.006 casos e 35.047 mortes.
A DECLARAÇÃO do presidente dos Estados Unidos de que “se tivéssemos agido como o Brasil, mais de um milhão de americanos teriam morrido”, foi recebida com mal-estar de Norte a Sul do Brasil.