Bateu desespero no Ceará, faltando três rodadas, e com o time sem vencer nos últimos quatro jogos, em que só fez dois gols. O técnico Argel Fucks ainda saboreava o 1 x 0 do CSA no Cruzeiro, quando o celular tocou às duas da manhã. Era o convite do presidente do Ceará, ainda atônito com os 4 x 1 do Flamengo. Nem havia tempo para pensar: aceito.

MAIS ESTRUTURA – O técnico gaúcho, afeito aos desafios, trocou o antepenúltimo CSA, com pouca chance de evitar a queda, pelo Ceará, só duas posições acima, “por ser um clube com mais estrutura”. O resumo da história é bem simples: o Fortaleza ganhou tudo em 2019 e continua na Série A em 2020. O Ceará quer evitar o pânico do rebaixamento.

MISSÃO DIFÍCIL – Mesmo com dois jogos consecutivos em casa – hoje (30) com o Athletico e quarta (4) com o Corinthians, e o último como visitante com o Botafogo -, a missão é bem difícil. Já a partir de hoje: o Athletico vem de sete vitórias e três empates, e ganhou os últimos quatro jogos sem sofrer gol. E quer ampliar a sequência, hoje (30), no Castelão.

EM CASA E FORA – Dos 17 jogos no Castelão, o Ceará ganhou 8, sem sofrer gol em 4; empatou 5 e perdeu 4 (a única derrota no returno foi para o Goiás, 1 x 0). Marcou 22 gols e sofreu 12. As seis derrotas do Athletico, fora de Curitiba, foram no turno, quando usou time reserva, para ganhar a Copa do Brasil. Empatou 4 jogos (todos 1 x 1) e ganhou 6. Mesmo como visitante, o Athletico marcou mais gols do que sofreu: 24 a 20.

SÓ TRÊS – O goleiro Santos, o apoiador Camacho e o atacante Rony são os três titulares do Athletico, que não terá hoje (30), no Castelão, Wellington e Nikão (suspensos), Bruno Guimarães (contundido),  Leo Pereira e Marcelo Cirino, por opção do técnico interino Eduardo Barros. O Athletico já está na fase de grupos da Libertadores 2020, mas, a postura de terminar bem o Brasileirão, só merece aplausos pelo bom profissionalismo.

Foto: Ronaldo Oliveira/Photo Premium