Na eleição de melhor técnico do mundo, Jurgen Klopp ganhou o prêmio que um alemão não conquistava desde 2013 com Josef Heynckes, atacante da seleção campeã do mundo em 1974, com valores do nível de Sepp Maier, Beckenbauer e Gerd Muller. O técnico do Liverpool tinha a concorrência do espanhol Josep Guardiola e do argentino Maurício Pochettino, do Tottenham, com quem decidiu (e ganhou) a Liga dos Campeões.
BEM DIFERENTE – O ex-zagueiro Jurgen Klopp, hoje aos 52 anos, nascido em Stuttgart, sexta maior cidade, base da Porsche e da Mercedes Benz, difere muito do estilo discreto dos treinadores alemães. Agitado como poucos na beira do campo, sofre e vibra, de acordo com o momento, e não termina jogo sem entrar em campo para abraçar seus jogadores.
MUITO EM COMUM – Sorridente além da conta, Klopp começou a agradecer com uma pergunta: “O que posso dizer? Tenho que agradecer a muitos, mas primeiro à minha família. Há uns 10 ou 20 anos, eu nem poderia imaginar estar aqui, recebendo prêmio. Tenho que ser grato aos meus jogadores, que formam um grande time, e sem um grande time não há bom treinador”.
MUITO SIMPLES – Jurgen Klopp, o melhor técnico do mundo, campeão da Liga dos Campeões da Europa e líder do Campeonato Inglês em andamento, considera que “a melhor forma do futebol é a simplicidade. O jogador entende com mais facilidade se o técnico usar uma linguagem simples, objetiva, direta. É o que procuro fazer”.
TITE, técnico da seleção brasileira, ficou em oitavo na lista dos melhores. Todos os votos que recebeu foram de treinadores de seleções inexpressivas.
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