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MANO MENEZES será apresentado hoje (2) aos jogadores do Fluminense e só terá dois dias de treinos para a estreia com o Internacional, 5ª feira (4), no Maracanã, no jogo de encerramento da 14ª rodada do Campeonato Brasileiro. Ele assume o time em último, com uma vitória, 6 pontos, 3 empates, 9 derrotas, saldo negativo de 11 gols (10 a 21).

O FLUMINENSE é o segundo clube carioca do técnico gaúcho de 62 anos, que assumiu o Flamengo em julho e pediu demissão em setembro de 2013, depois de 9 vitórias, 6 empates, 7 derrotas, alegando que só poderia conceder entrevista aos jornalistas que fossem indicados pelo clube. Ele nunca escondeu restrições ao futebol carioca.

EM NÍVEL NACIONAL, o novo técnico do Fluminense ganhou 10 títulos, dois consecutivos no Cruzeiro, campeão de 2017 e 2018 da Copa do Brasil, e mineiro de 2018 e 2019, depois de bi gaúcho no Grêmio, em 2006 e 2007, e o de campeão da Série B de 2005. No Corinthians, a Série B de 2008, o Paulista e a Copa do Brasil de 2009.

MANO MENEZES teve outras duas passagens discretas pelo Corinthians, time que mais dirigiu (268 jogos), e pelo Palmeiras, onde substituiu Scolari; Bahia, de onde saiu em 16º no Brasileiro de 2020, e no Internacional. Dirigiu também o chinês Shandong Luneng e o saudita Al Nassr, sem os resultados esperados.

NA SELEÇÃO, substituiu Dunga, após a eliminação nas quartas de final da Copa do Mundo de 2010, e no ano seguinte foi eliminado pelo Paraguai, nos pênaltis, na Copa América de 2011, depois de ganhar o Superclássico das Américas com a Argentina. Na seleção olímpica, perdeu o ouro para o México na final de 2012 em Londres.

LUIZ ANTÔNIO Venker Menezes, geminiano de 11 de junho de 1962, só era tratado por Mano, por uma das irmãs, e decidiu adotar. Começou atacante, recuou para o meio-campo e terminou zagueiro do Rosário, dirigido por seu pai, sem nunca ter se profissionalizado. Fez o curso de educação física, enquanto jogava.

SEM CLUBE desde fevereiro, quando saiu do Corinthians, Mano Menezes vê o futebol de modo simples, direto e objetivo. Ele considera o italiano Carlo Ancelotti, do Real Madrid, recordista de títulos, como um técnico pragmático, e é admirador do espanhol Pep Guardiola, do Manchester City, que chama de “fenômeno”.

Foto: Sou CG