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Foto: Milan Pavkov / express.co.uk / Getty

Os torcedores do Estrela Vermelha sentem-se orgulhosos de chamar de Maracanã de Belgrado o maior estádio da Sérvia, palco do recorde de público na semifinal da Recopa de 1975 no jogo com o famoso time húngaro do Ferencvaros, de Budapeste, uma das glórias desde o tempo da época do genial Ferenc Puskas. Foram 97 mil pagantes, mas há quem recorde que o estádio recebeu mais de 110 mil torcedores.

MARACANÃ – O nome do estádio é homenagem ao antigo Maracanã, que detém o recorde mundial de pagantes em um jogo entre dois times da mesma cidade, o Fla-Flu da final do Campeonato Carioca de 1963, no domingo 15 de dezembro, quando foram registrados 177.020 pagantes. Com certeza, mais de 200 mil presentes ao jogo em que o Flamengo foi campeão com o 0 x 0 teimoso até o fim.

Em sérvio “Moje mesto ja na Marakani”, traduzido para o português, “Meu lugar é no Maracanã” – dizem orgulhosos os torcedores do Estrela Vermelha, de Belgrado, único time da Sérvia que ganhou o Mundial de clubes, em 1991, derrotando (3 x 0) o Colo Colo, campeão sul-americano, em pleno Estádio Nacional de Santiago do Chile. 

ALEGRIA IGUAL – Foi a que os torcedores do Estrela Vermelha sentiram na noite desta terça (6), em que o time conseguiu a primeira vitória na fase de grupos e ainda sonha com uma vaga para as oitavas de final. E não foi uma vitória comum, foi uma vitória expressiva (2 x 0) sobre o Liverpool, um dos invictos da Premier League, e que desde 2014 não sofria dois gols em um jogo.

Foto: Klopp / Liverpool

ARTILHEIRO da noite, Milan Pavkov, 24 anos, 1,93m, artilheiro da Sérvia na temporada 2014-15 com 18 gols, marcou os dois em sete minutos, aos 22 e aos 29, sem que o goleiro Alisson, da seleção brasileira, pudesse evitar, apesar do esforço. O técnico alemão Jurgen Klopp, do Liverpool, tentou colocar pressão na volta do intervalo porque sabia que Vladan Milojevic, técnico do Estrela Vermelha, armaria a retranca para segurar a vitória.

NEM FOI DIFERENTE porque o Estrela Vermelha voltou fechadinho e teve no veterano Bojan Isailovic, 38 anos, 1,93m, seu goleiro desde 2000-01 o que se convencionou chamar de paredão ou de muralha. E também como se costuma dizer, ele defendeu até pensamento. O atacante Firmino, da seleção brasileira, foi um dos que tentaram o quanto possível. Mas, a noite era de Bojan, que parece ser o goleiro da eternidade.