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O técnico Óscar Tabárez, de 71 anos, desde 2006 no comando da seleção, e mais 400 funcionários administrativos, de contabilidade e de equipes técnicas da Associação Uruguaia de Futebol foram demitidos, em consequência do agravamento da crise provocada pela epidemia do novo coronavírus. Foi a pior notícia da terceira entidade de futebol mais antiga da América do Sul, que ontem, 30 de março de 2020, completou 120 anos de fundação.

GRAVÍSSIMO – O presidente Wilmar Valdez lamentou a medida, sobretudo pelo caso gravíssimo de Óscar Tabárez, de 71 anos, desde 2006 técnico da seleção e que havia renovado o contrato até a Copa de 2022. Ele foi zagueiro de 67 a 79 e treinador a partir de 1980, campeão da Libertadores em 87 com o Peñarol e da Copa América em 2011. O quarto lugar na Copa de 2010 foi a melhor posição do Uruguai desde a conquista da Copa de 1950 no Maracanã.

SEGUNDO – Óscar Tabárez tornou-se o segundo técnico com mais jogos (20) em Copas do Mundo, em 6/7/2018, quando o Uruguai foi eliminado pela França (2 x 0), nas quartas de final, superado apenas pelo alemão Helmut Schon – 1915 – 1996 -, com 25 jogos. É também o segundo mais velho a dirigir uma seleção em Copa, aos 71 anos, depois de outro alemão, Otto Rehhagel, que aos 71 anos e 10 meses comandou a seleção da Grécia na Copa 2010.

BENGALA – O técnico Óscar Tabárez, natural de Montevidéu (3/3/47), sofre da Síndrome de Guillain-Barré, doença autoimune que afeta o sistema nervoso e provoca paralisia e fraqueza muscular, com início em pés e mãos. Em 2016, na Copa América e na Copa do Mundo de 2018, ele precisou de carrinho elétrico e bengala, em todos os treinos e jogos da seleção. A denominação da Síndrome é homenagem aos cientistas franceses George Guillain e Jean Alexandre Barréque descreveram a doença em 1916, em Paris